Mulheres Sanjoanenses

(Hoje)

 

 

 outras mulheres

(mulheres sanjoanenses)

VOLTA

Walgra Maria

Walgra Maria é cantora, compositora, violonista e professora, nascida em Pindamonhangaba. Ela vive em São João, desde 1970. Com quatro CDs gravados, três autorais e outro com canções dos compositores sanjoanenses Edivina e Fábio Noronha. Apresentou-se Programa Senhor Brasil da TV Cultura, com visibilidade nacional. Participou de Festivais de MPB.

Celina Jornaleira

Celina Motin orgulha-se de ter criado o primeiro sebo de São João da Boa Vista e consequentemente a primeira biblioteca de aluguel. Nascida em Campinas, mora em São João, desde 1969. Está à frente da Grafitte Livraria. Entre palavras, livros, jornais e revistas, define-se “jornaleira”.

Suia Legaspe

Atriz e professora de Arte Dramática, em São Paulo, a sanjoanense Carmen Silvia Legaspe Zanatto começou como atriz amadora em São João, na década de 1970, com a primeira turma do CENA IV. Autora de trabalhos realizados em teatro, cinema e TV, montou um espetáculo solo com poemas da conterrânea Orides Fontela. Viaja divulgando sua arte por nosso país e fora dele.

Silvia Ferrante

Silvia Tereza Ferrante Marcos de Lima é multiartista. Nascida em São João da Boa Vista, num Dia de Finados, aqui teve suas filhas e também vivencia seus netos.  É casada com o músico Julio Lima. Formada técnica em Enfermagem, exerceu a profissão por mais de vinte anos. Canta, fotografa e escreve desde a adolescência, com extenso currículo artístico, que inclui vários shows de sua produção. É idealizadora e produtora de programa de TV, produção e roteiros para cinema. Já ganhou prêmios em Fotografia, Literatura e Festivais de Músicas.  Também é compositora. Escreveu cinco livros: dois adultos, lançados nos países de Língua Portuguesa, sendo, um deles, traduzido para o Inglês e, três infantis, lançados em 2016.

 

Joellen do Ballet

Joana D´Arc Cervera Moreno, Primeira Bailarina em Ribeirão Preto, mudou-se para São João em 2001. Aqui abriu sua escola de Ballet Clássico, que foi referência em qualidade. Recebeu inúmeros prêmios, sendo citada em diversas revistas especializadas. Faleceu em 2015.

Dona Dirce Enfermeira

Dirce Felipe Batista nasceu na Avenida Dona Gertrudes, bem perto dos canteiros floridos, que na época eram cuidados por seu pai, jardineiro da Prefeitura. Gostava de ler, ouvir músicas e fazer artesanatos. Trabalhou na área da Saúde Pública. Participou de inúmeras Campanhas de Vacinação, e seu dia a dia era voltado ao atendimento às crianças e orientações às mães. Faleceu em 2014.

Manoelina Parteira

Maria Manoelina Raimundo nasceu em Machado-MG. Depois de morar por décadas em São Paulo e em Santos, onde começou a trabalhar como enfermeira, veio para São João, em 1978, junto com o filho Laércio. Logo se empregou na Santa Casa, no setor de obstetrícia, e ali marcou a vida de inúmeras gestantes nos momentos de ansiedade da maternidade.

Fafá Noronha

Flávia de Almeida Noronha Carioca nasceu em São João, numa véspera de Natal. De família com veia artística bastante aflorada, ela não fugiu à regra e, além de pintora competente, com um currículo de premiações, é professora de Artes e sócia no Centro Livre de Arte e Cultura – CLAC. Está à frente da AMITE, como Presidente, em segundo mandato.

Vânia Noronha

Vânia Gonçalves Noronha é formada em Piano e Letras. Juntamente com Fafá, produzem, idealizam e dirigem diversos eventos e projetos culturais na cidade. Já foi Diretora de Cultura e Presidente da AMITE. É Coordenadora de música do CLAC, do qual é sócia. Realiza trabalhos voltados para música, com crianças e jovens. Junto com Fafá Noronha é responsável direta pela produção e direção do Festival Assad, projeto anual de música instrumental.

Lucelena Maia

Lucelena Maia é nascida em Uru-SP e viveu, por muitos anos, em Santo André-SP e em Uberlândia-MG. Desde o ano de 2007, morando em São João, sonha aos pés da Serra da Mantiqueira, de pura beleza aos seus olhos. É a atual Presidente da Academia de Letras, em segundo mandato. É membro do IAT – Instituto de Artes, Cultura e Ciências do Triângulo. É escritora e poeta. São de sua autoria os romances: Um Alvo Calculado, Sombras de Uma Profecia e O Lugar e o Tempo, e, ainda, o livro de poemas, Põe-te de pé, poeta! Criou e realiza na Academia de Letras projetos como: Redação na Escola, Revista ARCA, o livro São João em Vitrina e o Álbum de Figurinhas, em segunda edição. Em 2012, recebeu o título de Cidadã Sanjoanense, por seus feitos pela cultura.

 

Célia Bertoldo

Célia Regina Bertoldo nasceu em Pinhal-SP e chegou a São João em 1958. Em 2011, recebeu o título de Cidadã Sanjoanense. Formou-se professora alfabetizadora, na escola pública, até se aposentar. Foi instrutora de marimba durante a existência da Banda Linda Juventude. Instrumentista, escolheu o violão para suas apresentações, acompanhando cantores da cidade. Atualmente produz e dirige shows musicais. Compositora, compôs hinos de várias escolas da cidade.

 

 Andrea Menezes

Andrea Soares Paes de Menezes, auditora, é graduada em Medicina Veterinária pelo Fundação de Ensino Octávio Bastos(1999) e graduação em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino-FAE(2008), com Mestrado em Sustentabilidade do Atendimento ao SUS.É voluntária em projetos sociais, tais como Pedal Educa.

Maria Célia Marcondes

Natural de Marília-SP, Maria Célia de Campos Marcondes é sanjoanense de coração e por outorga. Professora licenciada em Sociologia, Geografia e Pedagogia. É Mestre em Educação. Membro da Academia de Letras de São João da Boa Vista, onde foi Presidente por duas vezes. Ligada à vida artística e cultural da cidade, escreve, realiza e promove eventos artístico-culturais. Cofundadora da AMARTE, Associação dos Amigos da Arte,  foi também Presidente da instituição. Organizou pesquisa acadêmica, que resultou no livro “Trabalho e Desemprego”. Foi editora dos livros “E o Palhaço o Que É”? de Waldemar Martins do Vale Filho e “Natação-50 Anos - SES”, de José Marcondes. Autora da letra do “Hino da Sociedade Esportiva Sanjoanense” e do livro “Arte e Cultura em São João da Boa Vista”.

 

Lola da Farmácia

Leonor Aparecida Bovo e Silva nasceu São João. Pessoa determinada e carismática, começou a trabalhar em farmácia aos quinze anos, e nessa área prosseguiu durante toda a vida. Quando tinha dezessete anos, a família comprou a Drogafani, ela foi emancipada para administrar a Farmácia da Lola, como ficou conhecida. Faleceu em 2014.

 

Carminha

Maria Carmen Bovo, aos sete anos já ajudava a mãe no pequeno comércio de frutas e verduras e aos doze anos, na farmácia, por meio período. Optou por estudar Ciências Farmacêuticas, na UNESP, em Araraquara. Especializou-se em Homeopatia. Em 1989, inaugurou a Pharmácia Homeopática Queops, prestando assistência à Drogafani.

Angela Bonfante

Ângela Regina Bonfante Cabrelon da Silva é uma criativa e premiada artista plástica sanjoanense. Quando jovem, participou com muito empenho do Grupo de Bandeirantes. Estudou e trabalhou na cidade. Morou em vários locais, porém, sempre voltou à terra natal. Casada e mãe de três filhos, hoje é líder em vários segmentos artísticos e sociais, tanto em São João quanto em Águas da Prata e Fonte Platina. Sua principal atividade como artista plástica, é a escultura. Uma de suas obras está exposta num pedestal, na Praça Armando de Sales Oliveira.

 

Mana do Museu

Maria Aparecida Baptista é a grande “guardiã” do Museu de Arte Sacra da Diocese de São João. Foi Presidente da entidade até a nova instalação e nunca deixou de pertencer à Diretoria. Não só ajudou na criação, como, desde então, é a respeitável e silenciosa batalhadora, responsável por sua continuidade, depois da morte de João Merlin. -“No tempo do João Merlin, as pessoas nem podiam ver o João ou eu chegando que se esquivavam, sabiam que iríamos pedir alguma coisa a favor do Museu”.  Mana é a “alma” do Museu de Arte Sacra da cidade. Dedica-se a confeccionar cartuchos de doces em papel crepom, para manter a tradição regional.

Irmã Hermínia

Irmã Hermínia Molas é natural de Paraíso-SP. Reside em São João da Boa Vista desde 1996. Atua na Pastoral da Criança, desde então. Realiza o trabalho voluntário em 33 comunidades e atende 927 famílias, sendo acompanhadas mais de 1.000 crianças. O trabalho da Pastoral da Criança consiste em visitar as famílias, dar orientações e fazer o acompanhamento da criança desde o ventre materno até os seis anos de idade. Desde o início da Pastoral da Criança já foram assistidas mais de 15.000 crianças carentes na região. Irmã Hermínia é um exemplo de dedicação e carinho com todos.    

 

Irma da Pastoral

Irma de Camargo Ribeiro gosta de reunir a família aos domingos e tem como lazer a jardinagem e a horticultura. Essa tecelã por profissão, dedica-se à Pastoral da Saúde desde a fundação da Paróquia Coração de Maria, no começo dos anos 80, a convite do Pe.  José Benedito Moraes. Trabalha incansavelmente pelos necessitados.

 

Cristina Cornélio

Natural de Espírito Santo do Pinhal, Cristina  Aparecida Cornélio  reside em São João há 20 anos. Está à frente da ONG “Cara Limpinha”. O trabalho da instituição tem como prioridade a valorização da criança e do adolescente e a cidadania. Procura desenvolver a autonomia, através de atividades pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas. É também Presidente do COMEN – Conselho Municipal de Entorpecentes.

 

Maria do Mercado

 Maria Inocência Lopes Gomes nasceu em 1938. Ficou conhecida no comércio de São João e região por comercializar frutas e flores no extinto Mercado Municipal, onde recebia os seus clientes com simpatia e generosidade. Por muitos anos, foi a escolhida das noivas para decorar as igrejas, nos casamentos.

Beth da Quitanda

Elisabeth Lopes de Godoy nasceu em 1950. Vivenciando o sofrimento da mãe e do pai no sustento dos sete filhos, no trabalho rural, e não desejando o mesmo para seus filhos, optou pela ida para a cidade. Buscou por um ponto comercial que pudesse se transformar em uma quitanda.  Assim deu início, há quarenta anos, à Beth da Quitanda, em um cômodo pequeno e sem banheiro. Beth diz que tudo valeu a pena.

Nenete

A família de Ana Helena Ferreira Ribeiro foi proprietária de uma granja, na década de 70, e cabia a ela vender e entregar os animais. Em Poços de Caldas, viu frangos vendidos em pedaços, trouxe a novidade para São João conquistando os fregueses. Passou a fazer salgados e várias gerações saborearam seus quitutes.  Sua especialidade era coxinha de frango. Trabalhou até o ano de 2010.

 Odila do Changai

Sanjoanense, Odila Blanco Martins de Almeida ficou conhecida por ter sido a proprietária, por muitos anos, da Loja Changai, tradicional loja da cidade em venda de armarinhos. A característica da loja, que a deixou famosa, é que vendia de guarda-chuva aos mais caros perfumes e tecidos.

Maria Hilda do Sesi

Maria Hilda Leme é natural de Araras e em casa, é chamada de Tata. Chegou a São João com 20 anos. No início era professora, depois passou para a direção, trabalhando por 40 anos na Educação. Aposentou-se em 2005. Foi Diretora do Centro Educacional SESI – 156. Deu aulas de Estatística na antiga Escola de Comercio, por 25 anos. 

 

Angelina da Macaúba

Angela Sartori Batista é sanjoanense e faleceu em 2004. Criadora do famoso e delicioso sorvete de macaúba. Trabalhou por muitos anos no SAMDU - Serviço de Assistência Médica e Domiciliar de Urgência - que hoje é o INSS. No entanto, não foi a enfermagem que a tornou famosa na cidade, mas o sorvete de macaúba! Foram várias décadas produzindo e vendendo esse delicioso sorvete, até que vendeu a sorveteria, passando a receita para o novo proprietário.

Zuleika Costureira

Zuleik Aparecida Domingues Mazeto reside em São João desde 1963. Fez o primeiro Curso de Corte e Costura com quatorze anos, começando a costurar para a família. Desenvolveu seus próprios moldes.

Dona Zilda do Instituto

Zilda da Silva Adão trabalhou por 32 anos no Instituto de Educação, como merendeira e proprietária da cantina escolar. É lembrada pelos estudantes por sua generosidade e carinho. Nasceu em 1922 e faleceu em 2015.

Dona Vera Benzedeira

Vera Faria nasceu em São João em  1920 e faleceu em 2010. Tinha o dom de curar ou dar alívio às pessoas, principalmente crianças. Foi benzedeira ao longo da vida. Atendia pessoas de todas as regiões. Nas horas vagas dedicava-se à poesia, escrevendo seus poemas às pessoas que considerava importantes tanto da cidade quanto de fora. Publicou vários poemas em jornais locais.

Oneribes

Oneribes de Lourdes Oliveira Juvêncio é funcionária pública aposentada. Foi babá desde os sete anos. Aos 32 anos, começou a trabalhar, como voluntária,  junto a famílias de alcoólatras. Em 1972 fundou em São João, com mais duas companheiras, o N.A. - Narcóticos Anônimos, onde foi coordenadora regional, por treze anos. Em 1994, fundou o grupo Amor Exigente, que cuida de dependentes químicos e seus familiares, do qual foi coordenadora por cinco anos. Nesse período, fez vários cursos sobre o tema, participou de conferências, jornadas, seminários, treinamento de voluntários do Amor Exigente, Conselhos Municipais de Entorpecentes. É excelente cozinheira. Hoje faz parte de Pastorais, na Igreja Católica.

Landa Parteira

Yolanda Braido viveu de 1909 a 1988. Saiu da casa dos pais muito jovem, (Fazenda Campo Belo, atualmente Bairro dos Braidos) para trabalhar na Santa Casa. Fez seu lar naquela entidade. Mesmo nas férias ela trabalhava, porque gostava da sua profissão de parteira.

Professora Maria José

Maria José Fusco Corsi Scannapiecco estudou Letras Anglo-Germânicas na PUCC. Lecionou no I.E.”Cel. Cristiano Osório de Oliveira”, na E.E.P.G. “Cel. Joaquim José”, além de outras escolas. Em 2005, recebeu, da Câmara Municipal, a medalha de Mérito Cívico. Em 2006, o Centro Educacional “São João Batista”, homenageou-a dando seu nome à Sala de Leitura. Foi Membro fundador do Arquivo Público Municipal “Matildes Lopes Salomão". Escreveu o livro de crônicas Sintonia. Foram mais de 40 anos dedicados à educação.

Zeza Freitas

Maria José Freitas Marin, professora de Artes e Ballet, nasceu em São João e, na efervescência cultural dos anos 70, fundou, com seu marido Ronaldo, o Grupo Teatral CENA IV. Na época, apresentaram-se em várias cidades da região, e em eventos importantes como a Semana Euclidiana e Semana Guiomar Novaes. Por essa escola formadora de atores, já passaram inúmeras pessoas, e entre elas, algumas que se destacam no cenário artístico tanto da cidade, quanto nacional. É mãe dos atores Marcella e Gabriel Marin.

Carmen Falda

Carmen Lucia Braz Falda é, atualmente, Diretora de Produção, da TV. Atua na área audiovisual, há 22 anos. Possui cursos de Produção Musical, Efeitos Especiais, Animação e Animação Stop Motion. Dirige e produz shows, eventos ao vivo e documentários.

Fabi Gimenes

Fabiana Gimenes é sanjoanense. Formada em Jornalismo pela Universidade Estadual Paulista - Unesp. Apresenta o Programa “Papo de Cozinha”, na TV União, emissora local. Também é produtora e repórter dos noticiários da emissora.

 

Josi Borges

Josiane Bittencourt Borges é sanjoanense e estudou na EE Cel. Christiano Osório de Oliveira e UniFeob. É especialista em cozinha internacional e drinks exóticos.

Dona Fiúca

Ordália Figueiredo Ribeiro Bittencourt nasceu em Vargem Grande do Sul. Desde 1948 em São João, faleceu dia 07 de abril de 1982. Aprendeu a costurar por conta própria e aproveitou essa habilidade para melhorar a renda familiar. Vestiu noivas e senhoras da sociedade sanjoanense.

Dona Ana (Catadora de Papelão)

 

Ana Sassaron Cazarini nasceu na fazenda Mamonal, pela vontade do pai, casou-se com 20 anos de idade. Mudou-se para a cidade com as filhas pequenas. Com medo de passar fome, batia de casa em casa oferecendo-se para trabalhar no que fosse preciso. Obteve seu primeiro trabalho com dona Célia Vaz de Lima. Trabalhou na casa da família Maringolo. Depois, na casa da Dra. Geny. Em 1971, tornou-se catadora de papelão. São 45 anos de trabalho.  Os comerciantes da cidade separam as caixas para ela, que é conhecida de todos.

Salma Antakly

A sanjoanense, Salma Antalky Adib é descendente de família de imigrantes libaneses. As mulheres da família foram marcantes pela força, inteligência e garra. Essas características se refletiram em Salma, hoje com mais de 80 anos. Casou-se com Rageh Adib, um grande benfeitor sanjoanense, com quem teve suas filhas. Aos 50 anos de idade, iniciou sua vida profissional na Comercial Adib, empresa de seu marido. Ao longo do tempo, tornou-se especializada na culinária árabe, referência nesta área até os dias de hoje. Aos 70 anos, em parceria, inaugurou o restaurante e buffet Spaço. Escrever um livro de receitas é seu grande desafio, ainda.