Também chamada de “Cidade dos Crepúsculos Maravilhosos”, está graciosamente incrustada nas colinas anteriores à Serra da Mantiqueira, na divisa com Minas Gerais. Caminho obrigatório para quem vai de São Paulo a Poços de Caldas (que fica do outro lado da serra), a cidade não é assim considerada em vão: a graça dos morros arredondados e revestidos pela mata verde-escuro, às vezes fica azulado por entre nuvens brancas sobre o vale. No inverno o céu noturno é límpido e carregado de estrelas. Essa é a nossa bela São João Boa Vista.

 

 

 

PONTOS TURÍSTICOS

• Museu Histórico " Armando Salles Oliveira"
• Museu de Arte Sacra
• Praça Cel. Joaquim José
• Praça Gov. A Sales Oliveira (Praça da Catedral)
• Fonte Luminosa
• Avenida Dona Gertrudes
• Cemitério São João Batista - Arte Tumular
• Estação Municipal
• Sede da Prefeitura
• Colégio ”Cel Joaquim José.”
• Casa Maringolo
• Teatro Municipal
• Sede do Bispado
• Cristo
• Igreja Catedral
• Santuário do Perpétuo Socorro
• Palmeiras Futebol Clube
• Sociedade Esportiva Sanjoanense
• Ponte do Arco
• Bosque Municipal
• Pedra Balão
• Cachoeiras do Mirante
• Fazenda Cachoeira
• Serra da Paulista
• Serra da Mantiqueira


THEATRO MUNICIPAL

Inaugurado em 31 de outubro de 1914. E m pleno coração da cidade, ergue-se com linhas arquitetônicas belíssimas o Teatro Municipal, que silencioso, guarda uma tradição de quase um século num vastíssimo e precioso passado. Pelas suas largas portas passaram ilustres personalidades e seu palco recebeu as mais famosas companhias teatrais da época como “Tosca”, “Bohemia”, “Cavalaria Rusticana”, “Barbeiro de Sevilha”. Foi no seu palco que a ilustre filha de São João, a internacional pianista, Guiomar Novaes, apresentou-se aos aplausos de seus conterrâneos. Outras celebridades por aqui passaram como Villa Lobos. Foi um passado glorioso desse Teatro para onde afluíam centenas de pessoas das cidades vizinhas, paulistanos, cariocas e personalidades expressivas estrangeiras, turistas que atraídos pelas águas termais de Águas da Prata e pelos famosos cassinos e Poços de Caldas, assistiam e frequentavam o Teatro em São João, pois, era o único no interior do Estado. Com o intuito de modernizar ou comercializar o Teatro, a partir de 1967 foi perdendo o esplendor antigo. Em 1981, pela Lei 219 de 26.08, o Prefeito Municipal Nelson Mancini Nicolau, decretou de utilidade pública o prédio. Em 1983, o Prefeito Municipal Sidney Beraldo, adquiriu o prédio. Em 1984 foi feito um levantamento das aspirações do povo e foi unânime o desejo de restauração. Com o projeto de Restauração e Reciclagem do Teatro Municipal, foi tombado pelo CONDEPHAAT em 19 de janeiro de 1987. Hoje, o Teatro já restaurado abriga os valores novos que despontam na música, na dança, nas artes cênicas: e dá abrigo a Semana Guiomar Novaes que já se faz tradição. Enfim, volta a ser o nosso “templo de cultura e arte”. O Teatro Municipal é administrado pela AMITE – Associação dos Amigos do Teatro de São João da Boa Vista. (Fonte: Departamento de Cultura e Turismo)


ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

 

 

 

 

 

 


 

 

 

VISITA DE DOM PEDRO II

A inauguração do Ramal de Caldas ficou marcada para o dia 22 de outubro de 1886. A inauguração do Ramal de Caldas seria presenciada pelo Imperador D. Pedro II e sua mulher, Dona Tereza Cristina. Com os trilhos da Mogiana, chegou um novo estímulo para o progresso de São João, facilitando o intercâmbio econômico e cultural com cidades mais adiantadas e com a Capital da Província de São Paulo. A Estação Ferroviária tornou-se um portal de entrada e saída da cidade, por muitas e muitas décadas. A chegada de ilustres tinha endereço certo, e quase todos da cidade iam recepcioná-los no Largo da Estação, somando-se os curiosos e muitas crianças. As recepções mais solenes eram previamente anunciadas na imprensa e contava com a presença de banda musical. Após 40 anos da “imperial inauguração” do ramal férreo, a cidade crescera populacional e economicamente. Porém, a velha Estação Ferroviária continuava a mesma, sem receber grandes reformas pela Companhia Mogiana. Em 1925, a imprensa sanjoanense colocou em pauta o assunto, afirmando que o prédio enfeiava a cidade, dando uma desagradável impressão aos visitantes. Assim, a nova Estação foi construída no mesmo local que a antiga, as obras só iniciaram em fevereiro de 1934, ficando concluído no mês de novembro o grande armazém, com uma extensão de 100 metros. Para viabilizar sua implantação, foi necessário demolir um conjunto de casas existente no canto da praça, ampliando a área livre deste logradouro. A construção da nova estação foi mais demorada, concluindo-se em 1936. A nova estação segue o estilo neo-clássico, muito em voga nos anos 1920 para caracterizar os edifícios públicos.

 


CENTRO CULTURAL PAGU

Fundado em 1989. O Centro Cultural Pagu abriga a Biblioteca Municipal “Jaçanã Altair” com acervo completo de jornais, revistas, biblioteca infantil, sala de leitura de periódicos, gibiteca, mapoteca, grande quantidade de livros para pesquisa, leitura. Além, do núcleo de informática - Acessa São Paulo.
Junto ao Centro Cultural também está a Casa do Artesão, onde vários artesãos da cidade expõe e vende seus mais variados trabalhos. O nome do Centro Cultural homenageia a escritora sanjoanense Patrícia Rehder Galvão (Pagu). (Fonte: Departamento de Cultura e Turismo).


MUSEU HISTÓRICO ARMANDO S DE OLIVEIRA

Inaugurado em 1970. O prédio do Museu Histórico e Pedagógico “Dr. Armando de Salles Oliveira” foi construído por Joaquim José de Oliveira Filho (1830-1903), para servir de residência urbana. Maria Inês da Silva Oliveira, mais conhecida como Dona Tita (1887-1969), filha de Don’Anna Gabriela da Silva e do Cel. Joaquim José de Oliveira, foi quem herdou a residência, conservando-a com todos os móveis e pertences da época dos pais. Dona Tita adorava colecionar objetos antigos. Em suas viagens à Europa, Ásia e pelo Brasil afora, ela comprava muita coisa que julgasse de interesse, chegando na estação da Mogiana com as malas cheias de porcelanas, cristais, roupas típicas, leques, moedas, souvenirs e outras miudezas. Dona Tita doou o prédio mobiliado e sua coleção, por testamento O Museu tem peças de quase todas as partes do mundo em sua maioria doadas por Dona Tita de Oliveira, que retratam o estilo de vida de tempos atrás, conservando assim a memória.

 


MUSEU DE ARTE SACRA

 

 

 


EE CEL. JOAQUIM JOSÉ

Inaugurada em 1905.O Grupo Escolar “Cel Joaquim José”, fundado em 3 de novembro de 1896, foi o primeiro estabelecimento de Ensino Oficial de São João. A instalação contou com o auxilio dos chefes políticos da cidade, inclusive o Cel. Joaquim José de Oliveira, o qual sempre acompanhou de perto os assuntos da implantação da escola. Depois de ser instalada em prédios alugados pela Câmara e na “Casa da Instrução”, o Grupo Escolar ficou fechado por vários meses. Mais tarde, depois de alguns tramites legais, ficou determinada a implantação do Grupo em frente à Praça “Cel. Joaquim José”. O conjunto Grupo Escolar e Praça “Cel. Joaquim José” era o primeiro símbolo cívico-republicano de São João. Assim, em 1º de fevereiro de 1905, as aulas começaram a funcionar no novo prédio, sem uma inauguração oficial. A centenária escola Cel. Joaquim José localizada no centro da cidade, abriga o Memorial Escolar com centenas de peças antigas referente a história da educação. Também foi quartel General durante a Revolução de 1932. (Fonte: Ana Claudia Câmara).

 


ANTIGA CÂMARA E CADEIA
(Abriga o Senac)

Inaugurado em 1887.O Prédio do Senac em São João da Boa Vista traz uma longa história. Inaugurado em 1887, foi projetado pelo engenheiro militar Euclides da Cunha para abrigar a Câmara Municipal e a Cadeia. A mesma planta de São João da Boa Vista serviu como base para a construção de prédios públicos em diversos municípios do Estado de São Paulo. O terreno escolhido para construir a Câmara ficava estrategicamente no meio da principal via local - a rua São João -, que ligava a Estação Ferroviária à Igreja Matriz de São João Batista. Esta estação era o portal de entrada e saída da cidade naquela época. O prédio se destacava no meio provinciano. Enquanto as construções vizinhas se acotovelavam em estrutura de madeira e amarrações em taipa, a nova edificação exibia fachada em alvenaria de tijolos, tudo aparente, sem argamassa de revestimento.

A fachada do prédio apresentava arquitetura clássica, com pilastras sobrepostas nos estilos jônico e dórico. No pavimento térreo, funcionava a cadeia, tendo à frente as salas do delegado e dos guardas, e, nos fundos, três celas. O alto vestíbulo dava acesso à escadaria de madeira, levando ao pavimento superior, área reservada à Câmara Municipal, que se reunia uma vez por mês. No período imperial, a Câmara cumpria os papéis legislativo, executivo e judiciário.A partir da proclamação Estado, a uma quadra de distância, deixando o antigo prédio exclusivo às funções da  República, o prédio passou a abrigar, além da Câmara Municipal, o fórum da cidade. Para adequar-se à nova organização, a instalação passou por uma reforma em 1905. Doze anos depois, o Fórum e Cadeia mudaram-se para um prédio especialmente construído pelo Câmara e Prefeitura Municipal. Em 1924, foi realizada uma nova reforma. O projeto adotado foi o do engenheiro-arquiteto Tito Travassos. As portas do pavimento superior foram vedadas. Outras foram abertas e uma parede foi construída para melhorar a divisão em departamentos municipais. Foram realizadas novas pinturas decorativas e a remodelação completa das fachadas, agora seguindo a moda eclética vigente, com alguns elementos art nouveau. Na fachada principal, foi montado um terraço sobre colunas coríntias, servindo como palanque para os presidentes da Câmara ou prefeitos eleitos. Em torno do prédio, um jardim com canteiros geométricos e um muro condizente com o estilo das fachadas. O Paço Municipal funcionou até 1942, quando a Prefeitura e Câmara Municipal mudaram para um novo prédio ao lado do Theatro Municipal, um uma residência neoclássica. A partir desta data, o antigo prédio da Câmara foi utilizado para departamentos municipais e estaduais, recebendo pequenos aparos e reformas de adequação. A reforma foi planejada e acompanhada pelo arquiteto Antonio Carlos Rodrigues Lorette. As obras começaram em janeiro de 1999 e foram entregues em junho de 2000. (Fonte: SENAC).


CRISTO REDENTOR

Ponto de referência da cidade, localiza em uma região alta de São João da Boa Vista, dando aos visitantes uma vista privilegiada do município. Avenida Oscar Pirajá.


PALÁCIO EPISCOPAL

Sobrado construído por Nicolau Rehder em 1890. Reformado e ampliado em 1910, para residência e casa bancária do fazendeiro Cristiano Osório de Oliveira, o sobrado tornou-se residência oficial do Bispo e Cúria da Diocese desde 1960. No andar térreo está instalado o Museu de Arte Sacra.


CEMITÉRIO MUNICIPAL SÃO JOÃO BATISTA

O Cemitério de São João da Boa Vista conta com um rico patrimônio. São mais de 300 túmulos, jazigos e capelas, de valor histórico, artístico e arquitetônico, além de seu contexto ambiental, com boa parte do muro original e ruas arborizadas. É um museu a céu aberto, com o melhor acervo de obras do escultor sanjoanense Fernando Furlanetto.

Conheça Fernando Furlanetto e sua obra.

Conheça Amigo  o cão que acompanhava enterros

João Negrinho - o filme — conheça sua história

São João da Boa Vista - São Paulo - Brasil

Inaugurada em 1886 e reinaugurada em 1936. A Estação Ferroviária foi o portal de entrada e saída da cidade. Seu armazém, o escoadouro das fases econômicas do município. Tudo começou em 27 de agosto de 1875, quando foi inaugurado o primeiro trecho desta estrada de ferro, de Campinas a Mogi Mirim. Depois, de uma só vez, em 1º de janeiro de 1878, inaugurou-se o trecho de Mogi Mirim a Casa Branca. Para atender os passageiros que se destinavam à Vila de São João da Boa Vista e à de Poços de Caldas, já então muito procurada em virtude de suas águas termais, a Companhia construiu uma estação em terras do município de São João. Ela foi inaugurada em 14 de janeiro de 1878, recebendo a denominação de Estação de Caldas. Com a conclusão do ramal férreo de Poços de Caldas, o nome da estação foi mudado para “Engenheiro Mendes”, em homenagem ao chefe da primeira divisão da Mogiana, Manuel da Silva Mendes. O local chegou a ser o ponto mais comercial do município de São João. Ali se estabeleceram fortes casas de negócio e mantiveram-se escolas. Porém, após 1886, a Estação Engenheiro Mendes foi decaindo rapidamente, tanto que no início do século 20, vivia unicamente das recordações do passado, com suas edificações praticamente em ruínas. Mas a partir de 1880, a cultura do café tornou-se extensiva. No município, também cultivava-se fumo, cana-de-açúcar e outros gêneros, além da criação de gado vacum e suíno. Transportar toda essa preciosa e perecível mercadoria, por léguas de distância até a Estação Engenheiro Mendes, tornou-se o principal fator das reivindicações. O privilégio para a construção, uso e gozo do Ramal Férreo de Caldas foi concedido à Companhia Mogiana pelo Decreto 8888 de 17 de fevereiro de 1883. Os respectivos estudos foram iniciados em 5 de abril, ficando terminados a 12 de junho do mesmo ano. A construção foi entregue ao empreiteiro alemão Nicolau Rehder, o qual sub-empreitou os engenheiros Brodowsky e Paula Souza. O Ramal de Caldas foi talvez a mais difícil e onerosa linha férrea construída pela Companhia Mogiana, devido o acidentado terreno entre Águas da Prata e Cascata.

Aqui está São João da Boa Vista

Possui um acervo rico em paramentos dos séculos XIX e XX, em tecidos bordados á ouro e prata. Imagens em madeira do século XVIII, objetos religiosos, pinturas e mobiliário da época. Está instalado no andar térreo do Palácio Episcopal na Praça Roque Fiori, Centro.